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terça-feira, 22 de outubro de 2013

CALENDÁRIO ESCOLAR ESPECIAL NO ANO DA COPA, CONFIRA!


   

Férias para os alunos foram marcadas entre 12/6 e 11/7, período em que os jogos acontecem




 
   O ano letivo de 2014 terá um calendário especial. No ano da Copa do Mundo no Brasil, as férias escolares para os 4,3 milhões de alunos da rede foram antecipadas e marcadas entre os dias 12 de junho e 11 de julho, período em que os jogos de futebol acontecem.
Outra definição do cronograma para as mais de cinco mil escolas estaduais de São Paulo é que o início das aulas será antecipado de 1º de fevereiro para 27 de janeiro. O término das aulas está previsto para a segunda quinzena de dezembro. A reorganização do calendário mantém a garantia dos 200 dias letivos previstos em lei. Também foi definido que os alunos, professores e servidores terão uma semana de recesso entre os dias 13 e 20 de outubro.
  O planejamento foi feito pela Coordenadoria de Gestão da Educação Básica (CGEB) para que a presença dos alunos em sala de aula não tivesse nenhuma interferência por causa do evento e, também, para colaborar na organização dos setores públicos e privados na oferta de serviços e diminuição do trânsito, por exemplo.
    Com o calendário especial para os estudantes da rede estadual, não há nenhum prejuízo pedagógico. Todas as 91 diretorias de ensino de São Paulo foram comunicadas para que avisem os pais e as comunidades escolares com antecedência. Também será reforçada a importância da participação dos alunos em todo o período letivo.
     Você poderá fazer download do Calendário no seguinte endereço:

 http://www.educacao.sp.gov.br/noticias/ano-da-copa-do-mundo-no-brasil-tera-calendario-escolar-especial-confira


Fonte: Secretaria Estadual da Educação São Paulo

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO - PERÍODO ORIENTAL

Resumo:
  • O surgimento da escrita;
  • Transição da sociedade primitiva para a civilização;
  • Surgimento da cidade e do estado;
  • Mantinha a cultura dominante através da educação.

CHINA

   

 Nas civilizações orientais a educação era tradicional: dividida em classes, opondo cultura e trabalho, organizada em escolas fechadas e separadas para a classe dirigente. O conhecimento da escrita era restrito a devido ao seu caráter esotérico As preocupações com educação apareceram nos livros sagrados, que ofereceram regras ideais de conduta e enquadramento das pessoas nos rígidos sistemas religiosos. Nesse período surgiu o dualismo escolar, que destina um tipo de ensino para o povo e outro para os filhos dos funcionários, ou seja, grande parte da comunidade foi excluída da escola e restringida à educação familiar informal. 
EGITO

  As escolas funcionavam como templos e em algumas casas foram freqüentadas por pouco mais de vinte alunos. A aprendizagem se fazia por transcrições de hinos, livros sagrados, acompanhada de exortações morais e de coerções físicas. Ao lado da escrita, ensinava-se também aritmética, com sistemas de cálculo, complicados problemas de geometria associados à agrimensura, conhecimentos de botânica, zoologia, mineralogia e geografia.
 

O primeiro instrumento do sacerdote-intelectual é a escrita, que no Egito era hieroglífica (relacionada com o caráter pictográfico das origens e depois estilizada em ideogramas ligados por homofonia e por polifonia, em seguida por contrações e junções, até atingir um cursivo chamado hierático e de uso cotidiano, mais simples, e finalmente o demótico, que era uma forma ainda mais abreviada e se escrevia sobre folha de papiro com um cálamo embebido em carbono).
  Ao lado da educação escolar, havia a familiar (atribuída primeira à mãe, depois ao pai) e a “dos ofícios”, que se fazia nas oficinas artesanais e que atingia a maior parte da população. Este aprendizado não tinha nenhuma necessidade de “processo institucionalizado de instrução” e “são os pais ou os parentes artesãos que ensinavam a arte aos filhos”, através do observar para depois reproduzir o processo observado. Os populares eram também excluídos da ginástica e da música, reservadas apenas a casta guerreira e colocadas como adestramento para guerra.

 
Escrita Cursiva Hieróglifa
Na civilização babilônica, tiveram um papel essencial o templo e as técnicas. O templo era o verdadeiro centro social dessa civilização, o lugar onde se condensa a tradição e onde organizam as competências técnicas, sobretudo as mais altas e complexas, como escrever, contar, medir, que dão vida à literatura, à matemática, à geometria, às quais se acrescenta a astronomia que estuda o céu para fins, sobretudo práticos (elaborar um calendário).
  Os sacerdotes (verdadeira casta de poder, que levava uma vida separada e se dedicava a atividades diferentes dos outros homens, ligadas aos rituais e à cultura), eram os depositários da palavra, os conhecedores da técnica da leitura e da escrita. A experiência escolar formava o escriba e ocorria em ambientes aparelhados para escrever sobre tabuletas de argila, sob o controle de um mestre (dubsar), pelo uso de silabários e segundo uma rígida disciplina.
  BABILÔNIA

  A cultura da poderosa classe sacerdotal destaca-se, bem como a extrema dificuldade que a escrita cuneiforme oferece aos escribas, incumbidos de ler e copiar textos religiosos.
   

FENÍCIOS

  Os fenícios eram povos de origem semita. Por volta de 3000 a.C., estabeleceram-se numa estreita faixa de terra com cerca de 35 km de largura, situada entre as montanhas do Líbano e o mar Mediterrâneo. Com 200 km de extensão, corresponde a maior parte do litoral do atual Líbano e uma pequena parte da Síria.
  Quanto à cultura, fundamental foi o desenvolvimento dos conhecimentos técnicos (de cálculo, de escrita, mas também ligados aos problemas da navegação). A descoberta mais significativa desse povo foi a do alfabeto, com 22 consoantes (sem as vogais), do qual derivam o alfabeto grego e depois os europeus, e que aconteceu pela necessidade de simplificar e acelerar a comunicação.
 

A primeira produção do alfabeto ocorreu em Biblos (um dos centros da Fenícia), que deu, aliás, nome ao livro (biblos em grego), pelas indústrias de papiro que ali se encontravam. Quanto aos processos educativos, são aqueles típicos das sociedades pré-gregas, influenciados pelos modelos dos grandes impérios e pelas sociedades sem escrita em que predomina a sacralização dos saberes e a organização pragmática das técnicas, e tais processos se desenvolvem, sobretudo na família, no santuário ou nas oficinas artesanais. Os processos de formação coletiva são confiados ao “bardo”, ao “profeta”, ao “sábio”, três figuras-guias das comunidades pré-literárias e que desenvolvem uma ação de transmissão de saberes, de memória histórica e de “educadores de massa”.
HEBREUS
  O principal legado que os hebreus deixaram foi no âmbito religioso. Eles foram os primeiros povos a adotar o monoteísmo, ou seja, a crença em um único Deus. Também de destacam na literatura, destacando o Antigo Testamento, que é a primeira parte da Bíblia.
  Quanto aos profetas, eles eram os educadores de Israel, inspirados por Deus e continuadores do espírito de sua mensagem ao “povo eleito”: devem educar com dureza, castigar e repreender também com violência, já que sua denúncia é em razão de um retorno ao papel atribuído por Deus a Israel.
Escrita Hebraica
  A escola em Israel organizava-se em torno da interpretação da Lei dentro da sinagoga; à qual “era anexa uma escola exegese” que, no período helenístico, se envolveu em sérios contrastes em torno, justamente, da helenização da cultura hebraica. Aos saduceus (helenizantes) opuseram-se os fariseus (antigregos) que remetiam à letra das Escrituras e à tradição interpretativa, salvaguardada de modo formalista. Assim, além de centro de oração e de vida religiosa e civil, a sinagoga se torna também lugar de instrução. A instrução que se professava era religiosa, voltada tanto para a “palavra” quanto para os “costumes”. Os conteúdos da instrução eram “trechos escolhidos da Torá”, a partir daqueles usados nos ofícios religiosos cotidianos. Só mais tarde (no século I d.C.) foi acrescentado o estudo da escrita e da aritmética. Nos séculos sucessivos, os hebreus da diáspora fixaram-se, em geral, sobre este modelo de formação (instrução religiosa), atribuindo também a esta o papel de salvar sua identidade cultural e sua tradição histórica.
Fonte:  http://educacaodialogica.blogspot.com.br/2008/10/histria-da-educao-perodo-oriental.html

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO - PERÍODO PRIMITIVO



Resumo:
  • Não existia educação na forma de escolas;
  • Objetivo era ajustar a criança ao seu ambiente físico e social, através da aquisição das experiências;
  • Chefes de família eram os primeiros professores e em seguida os sacerdotes.

    
     A evolução do hominídeo para o homem apresenta as seguintes fases:
  • Australopithecus (de 5 milhões a 1 milhão de anos atrás), caçador, que lasca a pedra, constrói abrigos;
  • Pitecanthropus (de 2 milhões a 200 mil anos atrás), com um cérebro pouco desenvolvido, que vive da colheita e da caça, se alimenta de modo misto, pule a pedra nas duas faces, é um pronto-artesão e conhece o fogo, mas vive imerso numa condição de fragilidade e de medo;
  • Homem de Neanderthal (de 200 mil a 40 mil anos atrás), que aperfeiçoa as armas e desenvolve um culto dos mortos, criando até um gosto estético (visível nas pinturas), que deve transmitir o seu ainda simples saber técnico;
  • Homo sapiens, que já tem características atuais: possui a linguagem, elabora múltiplas técnicas, educa os seus “filhotes”, vive da caça, é nômade, é “artista” (arte naturalista e animalista), está impregnado de cultura mágica, dotado de cultos e crenças, e vive dentro da “mentalidade primitiva” marcada pela participação mística dos seres e pelo raciocínio concreto, ligado a conceitos-imagens e pré-lógico, intuitivo e não-argumentativo.
    A educação dos jovens, nesta fase, torna-se o instrumento central para a sobrevivência do grupo e a atividade fundamental para realizar a transmissão e o desenvolvimento da cultura. No filhote dos animais superiores já existe uma disposição para acolher esta transmissão, fixada biologicamente e marcada pelo jogo-imitação. Todos os filhotes brincam com os adultos e nessa relação se realiza um adestramento, se aprendem técnicas de defesa e de ataque, de controle do território, de ritualização dos instintos. Isso ocorre – e num nível enormemente mais complexo – também com o homem primitivo, que através da imitação, ensina ou aprende o uso das armas, a caça e a colheita, o uso da linguagem, o culto dos mortos, as técnicas de transformação e domínio do meio ambiente.
    Depois desta fase, entra-se (cerca de 8 ou 10 mil anos atrás) na época do Neolítico, na qual se assiste a uma verdadeira e própria revolução cultural. Nascem, as primeiras civilizações agrícolas: os grupos humanos se tornam sedentários, cultivam os campos e criam animais, aperfeiçoam e enriquecem as técnicas (para fabricar vasos, para tecer, para arar), cria-se uma divisão do trabalho cada vez mais nítida entre homem e mulher e um domínio sobre a mulher por parte do homem, depois de uma fase que exalta a feminilidade no culto da Grande Mãe (findo com o advento do treinamento, visto como “conquista masculina”).
    A revolução neolítica é também uma revolução educativa: fixa uma divisão educativa paralela à divisão do trabalho (entre homem e mulher, entre especialistas do sagrado e da defesa e grupos de produtores); fixa o papel - chave da família na reprodução das infra-estruturas culturais: papel sexual, papéis sociais, competências elementares, introjeção da autoridade; produz o incremento dos locais de aprendizagem e de adestramento específicos (nas diversas oficinas artesanais ou algo semelhante; nos campos; no adestramento; nos rituais; na arte) que, embora ocorram sempre por imitação e segundo processos de participação ativa no exercício de uma atividade, tendem depois a especializar-se, dando vida a momentos ou locais cada vez mais específicos para a aprendizagem. Depois, são a linguagem e as técnicas (linguagem mágica e técnicas pragmáticas) que regulam – de maneira cada vez mais separada – os modelos de educação. 
 Fonte:  www.pedagogia.com.br/historia/primitivo.php

domingo, 6 de outubro de 2013

CONCURSO PÚBLICO EM UBATUBA!


concurso

Prefeitura abre concurso para 262 vagas na área da Educação

   A Prefeitura de Ubatuba publicou edital de concurso público para o preenchimento de 262 vagas na Secretaria de Educação. Serão selecionados funcionários para os cargos de Agente Administração de Escola (25), Agente Educacional (120), Monitor (55), Professor de Educação Básica I (40), Professor de Educação Básica II (10) e Secretário de Escola (15). As vagas serão oferecidas para toda a rede municipal, desde creches até o último ano do ensino fundamental.
   A não ser para os cargos de professores, onde é exigida a formação em curso superior, as demais funções têm como requisito mínimo o Ensino Médio completo. A prova será realizada pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) e as inscrições para o concurso estarão abertas do dia 1 até o dia 24 de outubro no site www.ibamsp-concursos.org.br. Os valores das inscrições variam entre R$ 45,00 e R$ 65,00, com isenção legal prevista para os candidatos desempregados e residentes há mais de 03 anos em Ubatuba.
De acordo com o prefeito este é apenas o primeiro passo no sentido da reestruturação funcional e administrativa prevista para acontecer em toda a prefeitura. “Estamos fazendo o concurso da Educação agora por uma necessidade de termos os profissionais contratados e capacitados para realizar a auto gestão das creches, acabando com as terceirizações e economizando dinheiro público a partir do início do ano que vem. Em paralelo, estamos mobilizados por meio da nossa Assessoria Jurídica em finalizar, junto ao Ministério Público Federal, uma proposta de Reforma Administrativa e de concurso público para toda a prefeitura, o que deve ocorrer muito brevemente”, completou Maurício (PT).

Fonte:  www.ubatuba.sp.gov.br/

sábado, 5 de outubro de 2013

ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO - REGIONAL LITORAL NORTE - SP



APER/Ln = Associação de Profissionais em Educação - Regional Litoral Norte de São Paulo

Após ler o artigo, responda a enquete abaixo

 

Alguns profissionais em Educação de Caraguatatuba, São Paulo, estão se reunindo para criarem uma instituição 
que viesse a dar apoio em suas 
atividades. Surgiu então uma proposta para a formação de uma Associação. Conheça e participe enviando propostas para este Blog!  Nós incentivamos esta instituição em fase embrionária.

   

   Proposta para criação da Associação de Profissionais em Educação - Regional Litoral Norte de São Paulo – APER/Ln será criada por iniciativa de educadores de todos os níveis, ou seja, do Fundamental até o Universitário.


  É uma associação nacional sem fins lucrativos, constituída por profissionais e por pessoas motivadas e interessadas em conhecer a Educação Infantil, Educação Fundamental, Educação Média, Educação Médio Técnica e da Educação Superior.


   Propostas já formuladas que nos foram enviadas para os fins da futura entidade:

  • Promover a informação e formação contínua dos Associados;
  • Estimular a inovação nas práticas educativas e a investigação no âmbito  da educação em todos os níveis, assim como a sua divulgação;
  • Desenvolver ações conjuntas com associações similares que exerçam atividades no campo da educação quer sejam nacionais, estrangeiras ou internacionais;
  • Defender os interesses dos associados, no âmbito da sua atividade profissional, com exclusão dos assuntos e reivindicações de natureza especificamente sindical;
  • Promover a publicação dos artigos e obras resultantes de objeto de pesquisa de associados e aprovados pela Associação;
  • Promover ação contínua de docentes e outros profissionais que trabalham em serviços educacionais da prática de política educativa, de ética profissional e de informação relevante sobre a Educação, a nível nacional e internacional;
  • Assegurar a organização e realização de serviços de formação contínua e de informação com qualidade, criatividade e eficácia;
  • Promover ações que possam beneficiar com vantagens a seus associados em diversos segmentos de consumo e necessidades principalmente as de desenvolvimento pessoal.

Profissionais de Educação Contemplados:


  • os professores habilitados em nível médio ou superior em cursos reconhecidos de instituições credenciadas, para o exercício da docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio;
  • os professores habilitados em nível superior em cursos reconhecidos de instituições credenciadas, para o exercício da docência na educação superior;
  • os professores habilitados em nível superior em cursos reconhecidos de instituições credenciadas, para o exercício da docência na educação médio técnica ou tecnológicos;
  • os professores em efetivo exercício da docência em instituições públicas e privadas credenciadas, que oferecem alguma das etapas ou modalidades da educação básica, ainda que não habilitados mas que comprovem estar matriculados em cursos de formação profissional para o magistério;
  • os trabalhadores em educação portadores de diploma de curso de pedagogia, com habilitação em área pedagógica, bem como de mestrado ou doutorado nas mesmas áreas, em exercício ou não na educação básica;
  • os trabalhadores em educação, em efetivo exercício em rede pública ou privada, portadores de diploma de curso técnico ou tecnológico em área pedagógica ou afim, obtido em instituição credenciada, reconhecidos como profissionais da educação pelos sistemas de ensino;
  • os trabalhadores em educação, quando em exercício na educação básica e matriculados nos cursos a que se refere o item anterior.
  • os trabalhadores em instituições culturais públicos ou privados desde que atuem comprovadamente na formação e/ou qualificação em atividades artísticas e culturais;
  • os educadores sociais que atuem nas mais diversas faixas etárias (crianças, jovens, adultos, idosos) e nos mais diferentes contextos sociais, culturais, educativos e econômicos. 
  • trabalhadores em educação portadores do diploma de pedagogia com habilitação em supervisão, administração, inspeção, planejamento e orientação escolar ou que possuam títulos de mestrado ou doutorado na área.
  • os profissionais de entidades civis ou públicas de educação que atuam com Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos, Educação em Comunidades Isoladas, Educação em Reservas Indígenas. 

VELHOS PROFESSORES PARA NOVAS TECNOLOGIAS

Ultrapassadas políticas públicas de formação docente não     acompanham avanços e transformações da sociedade.

 
  A qualidade do ensino, seja fundamental, médio ou superior, está relacionada com a qualidade do professor.     Para garantir a excelência dos professores são necessárias políticas públicas voltadas para a formação e aperfeiçoamento desses profissionais. Especialista afirma que as políticas públicas de formação docente no     Brasil estão ultrapassadas. Ele aponta que é necessário formar um novo perfil de professores cada vez mais conectados aos avanços das tecnologias de comunicação e informação. De acordo com dados do Censo Escolar 2010, 13% dos professores do Ensino Médio do Brasil não têm formação adequada. Esse é apenas um dos gargalos relacionados ao magistério no Brasil. Outro é a baixa remuneração: o professor recebe 40% menos do que a média de outros profissionais com o mesmo nível de escolaridade, segundo o MEC.


Ao analisar a atual política pública de formação docente no Brasil, o professor Isaac Roitman, coordenador do Núcleo do Futuro da Universidade de Brasília (UnB.Futuro), afirma que essas políticas estão ultrapassadas. Segundo ele, a formação dos novos professores não pode estar baseada nos princípios atuais. "É absolutamente fundamental uma revisão nos cursos que formam professores para os estudantes do século passado. Um novo professor deve ser preparado no atual contexto em que as fontes de conhecimento são diversificadas pelos avanços das tecnologias de comunicação e informação", revela.


Nesse novo contexto, o professor não terá o papel de oferecer conhecimento, mas sim exercitar as transformações através do conhecimento.

"O professor tem como tarefa principal a transferência de conhecimento, o novo professor deve ser um motivador da aprendizagem e ter competência na identificação e solução de conflitos. Ele deve estar preparado para exercitar o seu estudante na utilização do conhecimento, construindo um cenário propício para estimular a capacidade criativa, a argumentação legítima, o pensar e o cultivo de valores de relações sociais", argumenta Roitman.


O educador acredita que são atraídos para a carreira docente o segmento de baixa qualidade dos egressos do ensino médio. A razão disso, segundo ele, é o baixo salário e uma carreira sem perspectivas. "Os cursos de formação de professores para o magistério da educação básica não são considerados prioritários nas universidades tanto públicas como privadas", aponta.

Mas o professor emérito da UnB afirma que existem algumas iniciativas recentes que são interessantes. "Dentro da Política Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, instituída em 2009, a Capes tem incentivado a formação inicial de professores e a formação continuada através de cursos de atualização e especialização. Uma outra iniciativa louvável foi a criação do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), que concede bolsas a estudantes de licenciatura. A implantação do Prodocência (Programa de Consolidação das Licenciaturas) também merece destaque", exemplifica.


O UnB.Futuro tem promovido uma série de debates onde, repetidamente, tem sido discutida a missão e o papel do Ensino Superior na melhoria da qualidade do ensino básico. Para o professor Roitman, além da priorização de formação contemporânea do novo professor, muito mais deve ser feito. "A comunidade universitária deveria estar mais presente nas atividades das escolas de ensino fundamental e médio, através de debates, conferências, demonstrações práticas etc., onde estudantes (de graduação e pósgraduação) e professores estariam envolvidos", sugere. Ainda segundo ele, os estudantes do ensino básico deveriam frequentar mais as universidades, em atividades estimulantes, por exemplo, nos fins de semana e no período das férias escolares.


Novo cenário - Para melhorar a formação do professor e consequentemente a qualidade do ensino, o professor Roitman afirma que em primeiro lugar está a valorização social desse profissional. "Isso significa um salário digno, sendo que a médio prazo o professor de ensino básico deveria estar no topo da carreira do servidor público. A sua missão social é tão ou mais importante que a missão dos juízes e delegados", disse.


Ainda de acordo com ele, os cursos de formação de professor devem ser permanentemente revistos e adequados, levando em conta principalmente o contexto e os progressos da tecnologia de comunicação e informação. Da mesma forma, a atualização de conteúdos e os instrumentos pedagógicos deveriam ser permanentemente atualizados. A receita para um ensino de qualidade não é complicada. "O grande desafio é a sua implantação, que depende de decisão política e continuidade.A educação de qualidade precisa ultrapassar as promessas retóricas e se transformar em realidade", aponta Roitman.
Fonte: Jornal da Ciência

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

AGRESSIVIDADE NA INFÂNCIA, QUAL É SUA IMPORTÂNCIA?



Editor do Tema: Richard E. Tremblay, PhD, Université de Montréal, Canadá e University College Dublin, Irlanda.
Tradução: B&C Revisão de Textos. Revisão técnica: Fernando Cupertino e Alessandra Schneider, CONASS - Conselho Nacional de Secretários de Saúde - Brasil


 

Agressões, como chutar, lutar e morder, são uma preocupação importante para as sociedades modernas, uma vez que as consequências físicas, emocionais, cognitivas e sociais de atos violentos são graves, de largo alcance e de longo prazo (1). Uma pesquisa de opinião  sobre percepções a respeito de violência com uma amostra representativa da população canadense mostrou que os respondentes estavam mais preocupados com violência juvenil (32%) e com pobreza familiar (32%) do que com suicídio juvenil (12%), fracasso escolar (11%) e saúde juvenil (8%). A categoria de idade mais frequentemente selecionada pelos respondentes como o período durante o qual os indivíduos recorrem mais à agressão física é o período compreendido entre os 12 e os 17 anos de idade, tanto para meninos (61%) quanto para meninas (69%). Previsivelmente, 50% dos respondentes declararam que os adolescentes de 12 a 17 anos devem ser alvo prioritário de qualquer investimento adicional em programas governamentais de prevenção à violência; um terço (33%) considerou que a prioridade máxima deve ser dada a crianças entre 5 e 11 anos de idade. Apenas 10% consideraram que crianças muito jovens, de zero a 4 anos de idade, devem ter prioridade.  

   Os resultados dessa pesquisa refletem duas convicções centrais a respeito da agressão física. A primeira é que as crianças se tornam mais violentas à medida que crescem. Por extensão,  adolescentes são considerados mais agressivos do que crianças. A segunda é que as crianças aprendem a tornar-se fisicamente agressivas.

No entanto, pesquisas realizadas ao longo da última década questionaram essas duas convicções. 

   O desenvolvimento da agressividade na infância está associado a uma multiplicidade de fatores, tais como práticas parentais inadequadas e baixo status socioeconômico. Além disso, muitos fatores de origem neurológica, fisiológica e genética, que são associados ao desenvolvimento da agressão, podem ser remetidos à primeira infância, e até mesmo a períodos anteriores. Por exemplo, estresse da mãe e uso de tabaco durante a gravidez, e complicações médicas no momento do parto estão associados ao aumento do risco de comportamentos agressivos acima da média. Inúmeros estudos têm demonstrado também que a frequência de agressões físicas decresce da primeira infância até a vida adulta (2). 

   O desenvolvimento da agressividade apresenta um pico entre 2 e 4 anos de idade; ao final da média infância, a maioria das crianças já aprendeu a controlar o uso da agressão física; e as meninas aprendem a utilizar alternativas à agressão física mais rapidamente do que os meninos. Aparentemente, portanto, os dois primeiros anos de vida – do nascimento até os primeiros passos – são o melhor período para aprender alternativas à agressão física.

Referências

  1. World Health Organization. World Report in Violence and Health. Geneve: World Health Organization, 2002.
  2. Tremblay, R.E. Understanding development and prevention of chronic physical aggression: Towards experimental epigenetic studies. Philosophical Transaction of the Royal Society of London, Series B: Biological Sciences 2008; 363 (1503): 2613-2622.

ATIVIDADE ESCOLAR - JOGRAL - "ÁGUA DONA DA VIDA"

Água, dona da vida
Água é sustentação
Da vida única e saudável
O mundo a ela se renda
E o ser humano depende
De que ela seja potável!
 
 
Mas há um alerta urgente
Na pesquisa confirmada
Chegando a nos assustar
Que a ÁGUA pode faltar
Se não for economizada!


 
O nosso sistema hídrico
Está com deficiência
Passando por sacrifícios
Devido aos desperdícios
Ocorridos com frequência!
 
 

Tem gente que no banheiro
Esquece o hábito certo
Ficando a se ensaboar
Dez minutos sem parar
Deixando o chuveiro aberto!
 
 

Muitos consomem ÁGUA
De forma demasiada
Gastando no dia a dia
Exorbitante quantia
Pra lavar carro e calçada!

 
Pede-se mais carinho
Com a nossa vegetação
Toda a natureza agradece
E, se o verde desaparece
Começa a contradição!

 
 
...Peixes cresciam robustos
No embalo da correnteza
Passando pela fazenda
Gerando alimento e renda
Para o povo da redondeza
 
 
A ÁGUA era limpinha
Dava gosto a gente olhar
Pura, potável e descolorada
Era lá que a garotada
Feliz aprendia a nadar!
 

Hoje o rio assoreado
Chora a sua decadência
Com esgoto destratado
E muito lixo jogado
Por falta de consciência!
 
 

Pede-se não lotear
As reservas florestais
Evitando o caos profundo
Pois, o que será do mundo
Sem os nossos mananciais!
 
 

Desperta povão, desperta
Está na hora de acordar
ÁGUA é dona da VIDA
E não pode ser poluída
 


Vamos nos conscientizar!

 A torneira não paga conta
Mas pediu apavorada
Aos usuários presentes
Que ao escovar os dentes
Favor deixá-la fechada!






(Da série “Cidadania no Meio Ambiente”, de J. Arimatéia Ferreira)